Porque todo indivíduo tem o direito à autodeterminação, e, por conseguinte, o poder de dispor de seu corpo e saúde como bem entender;
Porque o estado não pode tratar adultos como se fossem crianças indefesas;
Porque o porte e o uso de droga (lícita ou ilícita) não é prejudicial a ninguém, à exceção (em tese) do próprio usuário;
Porque o uso de droga não é necessariamente nocivo, tudo dependendo de como lidamos com ela;
Porque a distinção entre droga legal e ilegal é arbitrária;
Porque a proibição viola os princípios de isonomia, lesividade e proporcionalidade;
Porque proibir não é controlar, mas condenar o porte e o consumo à clandestinidade, onde não há controle algum;
Porque a proibição dificulta a prevenção, o controle e o tratamento;
Porque droga (legal ou ilegal) não é um problema de polícia, mas um problema de saúde pública;
Porque a proibição enseja violações sistemáticas à liberdade individual pelo poder público;
Porque a política proibicionista fracassou absolutamente;
Porque temos o direito ao uso de droga.