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Novas citações – Nietzsche

Que todos os “fins”, “metas”, “sentidos” são só modos de expressão e metamorfoses da única vontade, que é inerente a todo acontecer: a vontade de poder;

Prazer e dor não são inversos em nada;

Não há dor em si. Não é o ferimento que dói; é a experiência das más consequências que pode ter um ferimento para o todo do organismo, que se pronuncia na figura daquele abalo profundo, o qual se chama desprazer;

Prazer e desprazer são coisas secundárias, não são causas; são juízos de valor de segunda classe;

o homem não procura prazer e não evita o desprazer; prazer e desprazer são meras consequências; cada vitória, cada sentimento de prazer, cada acontecer pressupõe uma resistência superada;

A vida mesma não é nenhum meio para algo; ela é a expressão de formas de crescimento de poder;

Valor é a suprema quantidade de poder que o homem consegue incorporar a si;

Os meios de expressão da língua são inutilizáveis para exprimir o devir: pertence à nossa indissolúvel necessidade de conservação estabelecer constantemente o único modo grosseiro do que permanece;

O Estado ou a imoralidade organizada…interior: como polícia, direito penal, classes sociais, comércio, família; exterior: como vontade de poder, de guerra, de conquista, de vingança;

(…)E resistimos à representação de que todos os grandes homens foram criminosos (criminoso em grande estilo, bem entendido, e não em estilo mesquinho), de que o crime pertence à grandeza;

O crime pertence ao conceito “rebelião contra a ordem social”;

Mas não se deve manifestar desprezo com a punição: o criminoso é, em todo caso, um homem que arriscou a vida, a honra, a liberdade – um homem de coragem;

Deve-se guardar de determinar o valor de um homem por uma única ação;

Somente à medida que certos castigos foram ligados a homens desprezíveis (escravos, por exemplo) é que o insultante adentrou a penalidade. Aqueles que, na maioria das vezes, foram castigados eram homens desprezíveis, e, por fim, já no próprio castigo havia algo insultante;

Um velho chinês disse ter ouvido que um sinal manifesto de que os impérios devem sucumbir é o fato de possuírem muitas leis.

 

Extraídas de “A vontade de poder”. Rio de Janeiro: Contraponto, 2008.

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Não é fácil prefaciar qualquer trabalho de Paulo Queiroz, principalmente quando ele homenageia o prefaciador. O largo tirocínio no Ministério Público Federal, os longos anos de magistério universitário e as inúmeras palestras proferidas por esses brasis afora, congeminados, descortinaram-lhe novos horizontes. E aí está a literatura jurídica pátria engrandecida com mais um trabalho que honra sobremodo as nossas tradições.

A prescrição é a mais relevante, a mais complexa, a mais controversa e a mais frequente causa de extinção da punibilidade. Nem todos concordam com a prescrição e sempre houve quem propusesse a sua abolição total ou parcial sob a justificativa de ser um dos fundamentos da impunidade.

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