Do rio que tudo arrasta, diz-se que é violento; mas ninguém chama violentas às margens que o comprimem (Brecht).
O que é mais grave: fundar um banco ou roubá-lo? (Brecht)
Quem nos salvará da maldade dos bons? (Freud)
Quem ensina, aprende ao ensinar; quem aprende, ensina ao aprender (Paulo Freire).
A função do professor não é transmitir informação, mas criar as condições para a produção do conhecimento (Paulo Freire).
Nada é mais difícil de suportar do que uma sucessão de dias felizes (Goethe);
A felicidade constitui um problema da economia da libido do indivíduo. Não existe uma regra de ouro que se aplique a todos: cada indivíduo tem de descobrir por si mesmo de que modo específico ele pode ser salvo (Freud).
Num criminoso, dois traços são essenciais: um egoísmo sem limites e um forte impulso destrutivo (Freud).
“O dízimo ou o inferno”, pregava o pastor; “o dinheiro ou a vida”, ameaçava o assaltante.
A imaginação humana é o berço e cemitério dos deuses.
Nenhuma religião surge do nada; como as línguas, elas resultam de adaptações de outras; são plágios, ora explícitos, ora implícitos.
“Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João, 8: 32), meditava o ateu.
Os limites de uma interpretação são os limites de seu intérprete.
Os limites de uma interpretação são dados por uma outra interpretação.
Definição possível de Justiça: vingança conforme a lei.
Convém fazer justiça à morte: sem ela a vida seria insuportável.
“E eu te concederei a vida eterna”, eis uma sentença de morte.
A coisa mais prazerosa, legal ou ilegal, deixa de sê-lo tão logo se transforma em vício e, pois, perdemos o controle sobre ela.
As leis supõem uma regularidade de expectativas, emoções e motivações que simplesmente não existem.