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Se fôssemos um país sério

Se fôssemos um país sério, investigar, acusar e julgar figurões da política seria algo absolutamente normal;

Se fôssemos um país sério, as próprias casas legislativas cumpririam seu papel constitucional de apurar as denúncias e julgá-las prontamente, isentamente, justamente;

Se fôssemos um país sério, a política não seria um caso de polícia;

Se fôssemos um país sério, investigar criminosos poderosos não seria uma exceção, nem exclusividade da polícia federal e do ministério público federal, mas parte da rotina das polícias civis, dos ministérios públicos dos estados e de todos os órgãos que investigam;

Se fôssemos um país sério, os órgãos de investigação, notadamente as polícias, atuariam com absoluta autonomia relativamente aos investigados;

Se fôssemos um país sério, a política não seria habitat de aventureiros e criminosos;

Se fôssemos um país sério, a política atrairia os melhores profissionais de suas respectivas áreas de atuação;

Se fôssemos um país sério, não toleraríamos chantagens de criminosos do poder;

Se fôssemos um país sério, não seríamos vítimas de nossas próprias escolhas eleitorais;

Se fôssemos um país sério, teríamos instituições sérias, que não contenderiam entre si, porque atuariam em conjunto e coordenadamente;

Se fôssemos um país sério, não teríamos tribunais de faz de conta;

Se fôssemos um país sério, não esperaríamos que os outros (pessoas, órgãos e instituições) resolvessem nossos próprios problemas;

Se fôssemos um país sério, seríamos um povo sério e faríamos nossa própria revolução, diariamente, permanentemente, começando por nós mesmos.

Porque nós somos o povo, nós somos o estado, nós somos a lei, nós somos o poder político, nós somos a constituição!

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A prescrição é a mais relevante, a mais complexa, a mais controversa e a mais frequente causa de extinção da punibilidade. Nem todos concordam com a prescrição e sempre houve quem propusesse a sua abolição total ou parcial sob a justificativa de ser um dos fundamentos da impunidade.

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