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Citações

Amar é encontrar a si mesmo no outro; são as semelhanças e não as diferenças que nos movem.

Para uma relação dar certo é preciso renunciar a várias outras; afinal, um amor não exclui outros necessariamente.

Todo o corpo é erógeno: mãos, pés, boca, órgãos genitais; mas a religião o mapeou moralmente com interdições arbitrárias; viu pecado e maldade onde havia apenas prazer.

Disse a amante: “te amo, te amo, te amo, incondicionalmente; e completou: “claro, desde que continues assim”.

Não existem ações desinteressadas; desejamos um mínimo de gratidão ao menos.

Mentir para os outros é algo raro; mais freqüentemente mentimos para nós mesmos (Nietzsche).

Não amamos a verdade, nem odiamos a mentira, mas suas conseqüências (Nietzsche).

Conhecimento produz angústia; por isso preferimos com freqüência a ignorância.

O destino do homem é o mesmo das plantas, insetos e animais: nascer, crescer, envelhecer, morrer; o mais é vaidade. “Porque o que sucede aos filhos dos homens sucede aos animais; o mesmo lhes sucede: como morre um, assim morre o outro, todos têm o mesmo fôlego de vida, e nenhuma vantagem tem o homem sobre os animais; porque tudo é vaidade. Todos vão para o mesmo lugar; todos procedem do pó e ao pó tornarão” (Eclesiastes 3:19-20).

A minha religião é o amor por todos os seres vivos (Tolstoi).

Porque fomos criados à imagem e semelhança de Deus”, disse o homem; “quanta presunção!”, pensou a abelhinha.

Promete ser fiel e amá-lo para todo o sempre, na riqueza, na pobreza, na doença?”, “Não, padre; tenho horror à mentira”, respondeu a noiva.

Foi Deus que, na sua infinita misericórdia, me salvou desse terrível acidente”, disse o primeiro sobrevivente; “seria muita pretensão da minha parte que Deus, para me salvar, tivesse de sacrificar tanta gente inocente”, retrucou o segundo.

Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer a paz, mas a espada. Porque eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra. E assim os inimigos do homem serão os seus familiares” (Mateus: 10: 34-36; Lucas: 12: 51-53). Ao leitor desavisado: essas palavras não se referem nem ao demônio nem ao dinheiro.

Eu só quero a PAZ, a JUSTIÇA e um mundo sem violência”, gritou o terrorista antes de detonar a bomba.

Não existem fatos, mas interpretações (Nietzsche); logo, não existem fenômenos morais, religiosos, éticos ou estéticos, mas apenas uma interpretação moral, religiosa, ética e estética dos fenômenos; isso também é uma interpretação.

É preciso fazer escavações na Lei para encontrar o Direito (Vitor Hugo).

E como o leão, capturado em plena selva, era bravo, para domesticá-lo, arrancaram-lhe os dentes e unhas; e o acorrentaram e o torturaram diariamente; e assim o animal se fez “bom e manso”. Os juristas chamam isso de ressocialização.

As prisões de hoje são as senzalas de ontem (Scheerer).

La ley es como las serpientes; solo pica a los descalzos (Oscar Romero).

Temos o direito de ser preconceituosos; mas não o de fazer dos nossos preconceitos um direito.

Somos todos iguais”, diz a lei; “não! Mil vezes não!”, protesta a natureza.

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O texto que o leitor tem em mãos pretende tratar o direito penal sob uma perspectiva crítica e comprometida com o sistema de valores e princípios da Constituição, alfa e ômega do ordenamento jurídico e, pois, começo e fim da juridicidade.

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Não é fácil prefaciar qualquer trabalho de Paulo Queiroz, principalmente quando ele homenageia o prefaciador. O largo tirocínio no Ministério Público Federal, os longos anos de magistério universitário e as inúmeras palestras proferidas por esses brasis afora, congeminados, descortinaram-lhe novos horizontes. E aí está a literatura jurídica pátria engrandecida com mais um trabalho que honra sobremodo as nossas tradições.

A prescrição é a mais relevante, a mais complexa, a mais controversa e a mais frequente causa de extinção da punibilidade. Nem todos concordam com a prescrição e sempre houve quem propusesse a sua abolição total ou parcial sob a justificativa de ser um dos fundamentos da impunidade.

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